sábado, 8 de outubro de 2011

O fim

O fim de qualquer tipo de relacionamento dói. Dói apenas se é verdadeiro, ao contrário daqueles que vem e passam, sem fazer diferença nenhuma em nossas vidas.

O fato é que Arnaldo Jabor tem razão. Amor sem sexo é amizade. Amor é a mesma coisa para tudo. Ele é único e as dores, as alegrias e anseios que sentimos são as mesmas para qualquer tipo de relação, seja ela com namorado (a) ou amigo (a).

Acontece que há poucos tempos houve um crash entre eu e uma pessoa que eu considerava (não sei se considero mais...) o melhor dos amigos, o irmão. E por uma coisa idiota, isso que é pior. E por isso que passei a cogitar a ideia de usar o verbo considerar citado anteriormente na primeira pessoa do pretérito imperfeito.

A dor que senti quando percebi a ruptura dos anos de cumplicidade foi bem parecida, embora em uma escala inimaginavelmente menor, com a que senti quando um namoro de muitos anos acabou. Fisiologicamente falando, é uma mistura de sensações. É um frio que corta a espinha de cabo a rabo, uma taquicardia misturada com a adrenalina do “eu quero que ele se foda” mais o tremor quase imperceptível que percorre o corpo, mas que não deixa intacta a alma.

Não importa como é o fim. Seja com traição, decepção, brigas ou agressões a dor é bem semelhante. Se não igual, é gêmea fraterna.

Um comentário:

  1. Histórias tão parecidas... Como essa vida eh cheia de querer nos pregar peças não eh mesmo...

    Concordo em gênero, número e grau que todo tipo de fim dói... Mas a possibilidade desse fim virar um novo começo eh um analgésico...

    Afinal todo fim dói assim como todo amor verdadeiro sempre será um amor...

    Te amo moniqueta... Mesmo que o seu amor por mim tenha sido colocado em pauta...

    ResponderExcluir